Estratégias de Captação de Recursos
- Ian Lazoski
- 13 de mai.
- 3 min de leitura
Atualizado: 21 de mai.
O que aconteceu no primeiro webinar do Impact not a Bank
Na última quinta-feira, 8 de maio, realizamos o nosso primeiro webinar oficial no Impact not a Bank. Eu e o Gabriel Ribenboim abrimos esse espaço para conversar, de forma direta e prática, sobre um tema central para qualquer organização social: como estruturar sua captação de recursos para ter mais resultado, eficiência e consistência.
Foi um encontro pensado para quem está à frente da missão. Falamos com líderes de ONGs, coletivos e institutos que sentem, na pele, os desafios de manter iniciativas de impacto com fôlego e sustentabilidade.
Abaixo, compartilho os principais pontos que discutimos ao longo da conversa e o material da apresentação:
Captação não é um esforço pontual. É uma estrutura.
Um dos primeiros tópicos que trouxemos foi a importância de pensar a captação como um sistema, não como um esforço isolado. Muitas organizações ainda operam no modo “apagando incêndio” — correndo atrás do próximo edital ou doador sem uma base sólida que sustente esse trabalho a longo prazo.
Captação estruturada é aquela que cria consistência e previsibilidade. É o que permite parar de começar do zero toda vez.
Oportunidades internacionais: sua organização pode estar perdendo dinheiro em moeda forte
Outro ponto importante foi a subexploração da captação internacional.
Muitas organizações brasileiras ainda não estão olhando para doadores e financiadores de fora do país — sejam eles indivíduos, organizações, fundações ou family offices. Isso representa uma oportunidade real e, muitas vezes, mais acessível do que parece.
Quando estruturado, um projeto local pode parecer muito mais acessível para quem está na Europa ou nos Estados Unidos. Afinal, o que aqui custa cem mil reais, lá pode representar algo em torno de vinte mil euros ou dólares — um valor mais “leve” para quem doa em moeda forte.
Essa diferença muda a forma como sua proposta é percebida.
Como comunicar o que você faz: o papel do pitch
Falamos também sobre como apresentar sua organização de forma estratégica. Muita gente ainda começa sua fala com: “a nossa organização nasceu em…” — mas isso não conecta.
O pitch precisa resolver algo para quem escuta. Precisa despertar interesse, mostrar relevância e criar urgência.
Apresentar bem sua causa é parte essencial do processo de captação — seja para uma conversa com um doador individual, seja para uma fundação internacional.
Infraestrutura financeira importa (e muito)
Por fim, mostramos como o Impact not a Bank entra como parte dessa estrutura.
Hoje, uma das maiores dores das organizações é justamente a falta de ferramentas adequadas para captar e gerenciar recursos com profissionalismo. Nosso sistema resolve isso com:
Página de doação customizável
Captação com recorrência
Relatórios automáticos e transparentes
Gestão financeira pensada para o terceiro setor
A missão do Impact not a Bank é oferecer não só conteúdo, mas infraestrutura e tecnologia para quem está fazendo a diferença no mundo real.
O começo de uma série
Esse foi só o primeiro de muitos encontros que ainda virão. Queremos seguir compartilhando aprendizados, estratégias e ferramentas com quem está no front do impacto.
Se você participou, agradeço de coração. Se não conseguiu, assista ao conteúdo completo no YouTube e fique de olho nas próximas edições.
Vamos seguir estruturando a captação — com mais estratégia, mais eficiência e mais impacto.
Nos vemos em breve,
Ian Nellessen Lazoski
CSO e Cofundador
Impact not a Bank
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